“Um país se faz com homens e livros”!
(A Feira do Livro de São Luís longe da de Paraty e Porto Alegre, mas no caminho certo. Gilmar Pereira Santos, Antônio Guimarães de Oliveira, e Nelin Vieira, e outros bons escritores gonçalvinos. O governo na outra margem. Cicuta para Sócrates e zangões X abelha-rainha)
No bojo do slogan da 4.a Feira do Livro de São Luís (Felis), “O Livro é Guia e Instrumento da Sabedoria”, achamos a quinta-essência da sentença exponencial de Monteiro Lobato. com que deu panos pras mangas e muitos desagrados dos perversos sucessores da politiquice brasileira: “Um País se Faz Com Homens e Livros”!
A 4. Felis (que homenageou, por honra ao mérito, o jornalista, escritor e cineasta nativo José Louzeiro, há decênios no exílio do Rio, onde granjeou merecida fama, na constelação intelectual) não está essa Coca-Cola toda, quando menos, a da publicidade, qual a de Paraty (RJ) e de Porto Alegre (RS): uma, com luzes nacionais e internacionais, e a outra, contabilizando, em 2010, a vendagem de 300 mil títulos e um milhão na assistência. Cabe à Prefeitura de São Luís, via FUNC (que tem em sua direção um entusiasta sabatinado em órgãos culturais, como Prexae-UFMA, jornalista e professor Euclides Moreira, e uma equipe de funcionários abnegados e competentes), proceder a insistência do aprimoramento, a começar da manutenção de um calendário para o País todo saber: já foi em outubro, agora, é novembro, e não pode rodar mais do que juízo de doido, se em dezembro.
Escritores na ponta da língua – os autores Nelin Vieira, Antônio Guimarães de Oliveira e Gilmar Pereira Santos estão, na Feira do Livro, com suas mais recentes obras, sinalizando que há uma promissora safra no campo literário maranhense, com constância idealista pelas nossas letras. Sábado, às 15 h, o prosador Lucas Baldez lançará o seu premiado O Estranho Caso 1 de um Ser (A História que Recria a Lenda do Bumba-meu-boi no Maranhão), e, às 20h30min, o poeta Paulo Melo Sousa, no Auditório José Louzeiro, o, também premiado, Vespeiro. Aliás, assim, os zangões da literatura deveriam ferroar os perniciosos da nossa inteligência. Mesmo que não obedeçam à abelha- rainha.