A criação do Instituto e deste “Site” tem como objetivo preservar e manter viva na memória de todos os conterrâneos, especialmente os mais jovens, a história, raízes culturais, evolução e desenvolvimento de nosso torrão natal, desde quando ainda se constituía de uma pequena comunidade chamada “Vila de São José de Penalva”. A idéia central, ou o foco, é que você, como principal destinatário e interessado, possa contribuir, com seu conhecimento, para a melhoria do conteúdo inicial, acrescentando e sugerindo retificações do que achar importante e conveniente, através de mensagens em nosso “Livro de Visitas”, desde que, entretanto, tais sugestões ou comentários estejam isentos de considerações e conotações tendenciosas e discriminatórias, tanto nos aspectos políticos, religiosos, raciais, etc., quanto no que diz respeito às críticas exageradamente bairristas ou apreciativas de personalidades.Aproveitamos a oportunidade para render justas homenagens, inclusive “in memoriam”, a todas as personalidades penalvenses, que de alguma forma contribuíram e contribuem para o engrandecimento e o progresso de nossa terra, sem distinção ou discriminação de qualquer natureza, bem como dirigir os nossos especiais agradecimentos a todos os que ajudaram a fundar o nosso Instituto e a colocá-lo em um local de pesquisa e divulgação, via “Internet”. Agradecemos a contribuição de dois ilustres penalvenses, Carlos Alberto de Sá Barros (Cabeh), já falecido e Raimundo Balby, que publicaram os livros “Elementos para a Reconstituição Histórica de Penalva (1985), Cantingas de Bem-Querer (1994), A Cultura Neolítica de Penalva (Estearias-1985), Nos Tempos do Cine Trianon (2000), Pequena História do Carnaval Penalvense (2005) e Penalva - Resumo Histórico (2013). Os dois primeiros de autoria de Carlos Alberto de Sá Barros (Cabeh) e os quatro últimos de Raimundo Balby.
Dito, isto, boa viagem através do “Site”!
Inscreva-se em nossa newsletter para receber as últimas notícias e novidades do nosso blog. Mantenha-se atulizado!
Penalva, localizada no estado do Maranhão, é uma cidade rica em cultura e tradições. Conhecida por suas festividades populares, como o Carnaval e o Bumba Meu Boi, Penalva mantém vivas as raízes culturais por meio de danças típicas, como o Tambor de Crioula e o Cacuriá. A cidade também celebra com fervor festas religiosas, como o São João, que mistura fé e folclore. Além disso, a culinária local, com pratos típicos à base de peixes e mariscos, reflete a influência das comunidades ribeirinhas. Penalva é um exemplo vibrante da diversidade cultural maranhense, preservando e valorizando suas heranças culturais únicas.
A data de fundação da cidade de Penalva ocorreu em 10 de agosto de 1915 no governo de Herculano Parga (1915). A história sentimental da cidade e o espírito religioso de sua gente registram que os primitivos habitantes encontraram, no início da colonização, uma imagem de Santo (São José), conduzindo a figura de uma “pena alva”. A fusão dos dois termos teria dado origem à formação de um terceiro: PENALVA. Deixando de lado a lenda, sabe-se, no entanto, que as Freguesias então criadas tinham nomes de santos por influência religiosa dos colonizadores. É provável que a denominação “Penalva” tenha alguma ligação com uma cidade homônima localizada em terras portuguesas. (Texto extraído do livro “Elementos para Reconstituição Histórica de Penalva” (1985) de Carlos Alberto de Sá Barros (Cabeh).
Gilmar Pereira
A rotina do lugarejo Bom Que Dói só foi quebrada com as primeiras chuvas de janeiro, que encheram o lago e inundaram completamente o povoado. No inicio, as pessoas permaneciam em casa, na esperança de que parasse de chover. Logo chegaram à conclusão de que não haveria estiagem e era impossível permanecer nessa situação, pois os mantimentos estavam escasseando. Foram obrigados a executar tarefas para não ficarem a mercê do aguaceiro torrencial que caía diariamente. As canoas utilizadas na pesca passaram ser um meio de transporte. Muitos animais domésticos morreram afogados e eram arrastados pelas correntezas. As casas completamente inundadas tiveram que ser adaptadas, com a construção de jiraus suspensos de madeira. Os homens trabalhavam em mutirão, transportando madeira nas canoas. Em poucos dias o lugar tomou forma. Entretanto, aconteceu um fato que trouxe preocupação aos pais das crianças de Bom Que Dói, é que elas passavam o dia inteiro nadando com peixes, numa prática arriscada de vida. Quando, altas horas da noite, os pais davam ausência dos filhos, iam procurá-los e os encontravam dormindo debaixo d’água, em completo estágio de felicidade, como se tudo fosse normal. Os meninos já tinham escamas e barbatanas como os peixes, e as meninas desenvolveram caudas como as sereias, e cantavam lamentos de amor ao anoitecer.
(Gilmar Pereira dos Santos In: “Nas Terras de Bom Que Dói”)