Crônica de Penalva – Profª. Maria do Carmo Pereira Rocha

CRÔNICA À PENALVA
Prof. Maria do Carmo Pereira Rocha
Eu queria ser um poeta

E escrever belos poemas

Como José de Alencar( à india Iracema)
Falar da sua origem

Da sua emancipação,

Falar dos seus filhos que vivem

E os que aqui não mais estão,
Falar da sua beleza

Dessa gente que sofre e sofre

E que vive encoberta

Pelo suor e poeira
Eu diria em voz alta

Sofredora mãe gentil

No interior do Maranhão

És um pedacinho do Brasil
De ti nasceram doutores,

Professores e compositores,

E por aqui se encontram

Grandes lavradores e pescadores
Em ti aprendir a ler e escrever,

Ganhar e perder, me alegrar e sofrer

Plantar e colher, lutar e vencer

E uma frase que jamais vou esquecer

Penalva, como gosto de você!

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